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Abandono

"Por teu livre pensamento Foram-te longe encerrar Tão longe que o meu lamento Não te consegue alcançar E apenas ouves o vento E apenas ouves o mar Levaram-te a meio da noite A treva tudo cobria Foi de noite numa noite De todas a mais sombria Foi de noite, foi de noite E nunca mais se fez dia. Ai! Dessa noite o veneno Persiste em me envenenar Oiço apenas o silêncio Que ficou em teu lugar E ao menos ouves o vento E ao menos ouves o mar."

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Cindy pah! XD

Há bués da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela. A Cinderela, Cindy p'ós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails. Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas. É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ía acontecer : uma party!! A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana e ela ficou a parecer uma g'anda febra. Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 24. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir.Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom comó milho e que também a galou. Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "ól naite long" até que ao ouvir as 24 ela teve ...