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RANDOM

O chão é castanho e as cortinas rosa. Não tenho fôlego. Sou um ser-humano. Não sou uma irracional. Tenho efemeridade na minha existência. Tenho medo, também.
Não gosto de espelhos. Já parti vários espelhos, sem o propósito de o fazer. Já me magoei com consciência. Fisicamente. Mentalmente.
O que é a mente?
Estou farta desta merda toda! Já escrevi para não pensar. Já dormi para não pensar.
Já pensei enquanto dormia. Já pensei enquanto escrevia. Já pensei em pensar enquanto pensava.
E os pensos não me cobrem as feridas. O tempo sim. O tempo cobre-me as feridas, apesar de deixar cicatrizes.
Gosto de poucas pessoas. Poucas pessoas gostam de mim. Tenho gostado muito da K*.
A reciprocidade é uma coisa do caraças.
Os meus cabelos brancos e as minhas unhas pintadas dão que falar. O André também também.
Tenho 19 anos e já fui feliz. Ainda hoje fui feliz!
Gostava de saber pintar bem. Gostava de escrever melhor.
Fazemos muitas escolhas. Não sei se as minhas foram as correctas. Às vezes penso se Lisboa é ou não a minha cidade... O Tejo e o Alva já me acalmaram. O Douro e o Mondego não.
E o relógio não parou. O relógio nunca pára. São 23:44 e daqui a um minuto vão ser 23:45. E o que é a merda de um minuto? A mim parece-me a porra de um fragmento de segundo.
Não gosto do tempo, não gosto da convenção do tempo.
Estou a ouvir isto.
Já não me lembro do que despoletou a primeira palavra deste texto. Já não tenho memória do que fiz há um ano. Volto a dizer que não gosto do tempo.
Passei para isto!
Gosto mais disto que daquilo.
Estou farta de dizer que gosto e do que não gosto. E vocês do que gostam ? Quem me lê afinal? Visitam-me umas 5 pessoas por dia e eu não faço ideia de quem sejam e gostava de saber.
Sei que a minha mãe lê isto. (Mãe, gosto muito de ti!)
A "Comunidade" do Luiz Pacheco é uma coisa porreira.
As cordas da guitarra estão desafinadas e o meu marcador amarelo deixou de escrever. O "space" do meu computador está gasto.
Quero ter um quadro do Van Gogh ou do Salvador Dalí.
Vou ver se a ambulância já chegou...

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Cindy pah! XD

Há bués da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela. A Cinderela, Cindy p'ós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails. Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas. É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ía acontecer : uma party!! A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana e ela ficou a parecer uma g'anda febra. Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 24. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir.Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom comó milho e que também a galou. Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "ól naite long" até que ao ouvir as 24 ela teve ...