É Natal? Parece que sim. Aqui, ali.
Ontem era aqui.
Luzes.
Calor.
Espírito.
Sentimento.
Família.
Era bom.
Ria, ria, ria.
Adiantava o relógio para abrir as prendas.
Andava à procura do meu papá (tinha medo que ele fingisse que era o pai natal)
Olhava para o céu à procura das renas que passavam à meia noite (cheguei a confundi-las com as luzes da discoteca!)
Depois da meia noite a coca-cola já tinha sido bebida e aparecia uma carta sobre o meu comportamento anual!
Aí sim era Natal.
Passados oito "Natais", o nono não é Natal. É sim 25 de Dezembro.
Foi-se tudo completamente.
Não ficou nem uma réstea do espírito.
Amo-te agora e sempre!
(CARALHO PARA O CONSUMISMO E PARA A FALSA CARIDADE----> MORRAM TODOS!)
Aquilo não era eu. Aquilo não eras tu. Aquilo éramos nós. Agora, aquilo é apenas distância, estranheza e uma constante interrogação sobre a realidade desta memória. Eu amei-te. Tu amaste-me. Amámos-nos. Já não nos amamos. Tenho saudades de já não nos amarmos. Não tenho saudades tuas. Tenho saudades dele. Daquele que vi em ti naqueles dias. Foste o depósito da minha expectativa. Desculpa. Enganei-te. Enganaste-me. Enganámos-nos. Perdemos-nos um do outro. ..... ....... Merda! O que quero dizer é que tenho saudades tuas.
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