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A mostrar mensagens de março, 2011
501º post Quando estamos entre 4 paredes sozinhos somos só nós e o cimento das paredes. Não que estejamos sozinhos, mas temos apenas as paredes e o nosso corpo com ou sem capacidades mentais. Quando estamos entre 4 paredes com mais alguém, durante algum tempo, isso leva a todo um conjunto de hipóteses: a) a nossa companhia é inexistente apesar de estar ali; b) não gostamos da nossa companhia e passamos a gostar; c) ficamos com a sensação de que aquela pessoa nos é mais do que realmente nos é; d) apaixonamos-nos por essa pessoa; e) Ficamos viciados naquela companhia. - Agora pode fazer-se todo um "entrelaçamento" destas hipóteses. Em relação ao livre arbítrio, poder-se-ia dizer que ele era afectado pelas 4 paredes. Mas, salvo algumas excepções, só estaremos dentro de 4 paredes se assim o desejar-mos, portanto continuamos a escolher.
Quando não se sabe o que se quer, não se quer. Quando não há nada que tenha aquilo que se quer, não se quer. Por isso é que eu não quero, Claúdia.
Um dia vou deixar de existir, existindo. Não uma existência como a de agora. Uma existência vivida. Um viver incessante e sem pausas para kit kat's. Tenho esperança de não ter tempo para chocolates, apesar do Campos dizer que "não há mais metafísica no mundo do que comer chocolates". Mas, a metafísica é uma cena tão ... (O tão é outra das palavras que agora estão em voga no meu vocabulário.Isso dá-me nervos. Mas porque raio é que eu hei-de apanhar umas expressões estranhas de vez em quando e depois não sei dizer mais nada?)
É verdade que faço várias coisas sem pensar. O problema é que quando faço essas coisas penso "vá, não vais pensar sequer... vais fazer o que te apetece". Portanto penso que não vou pensar. (Começo a detestar o facto de escrever muitas vezes a mesma palavra nos posts.)
O mundo em geral é *belo. O mundo em geral é *uma merda. O geral é aplicado a um grande número de coisas ou indivíduos. O belo e a merda são aplicados a um grande número de coisas ou indivíduos. Ao outro número de coisas que não faz parte do geral não sei o que é aplicado. Talvez se aplique o que ainda me é desconhecido. O desconhecido é o que não é conhecido e eu ainda conheço tão pouco. O geral é portanto o pouco que conheço! Portanto o pouco que conheço é ....*
Se fosse surreal ainda era pior! No peitoril da janela do meu quarto anda um gato preto com um elefante azul às costas. Corre de um lado para outro enquanto ladra e o elefante só diz: "vamos, vamos... estamos atrasados!". Já fazem o mesmo percurso há duas horas e isto começa a intrigar-me. Porque raio andam aqueles dois de um lado para o outro sem chegar a lado nenhum? Isto é um mal do mundo em geral, acho eu. É mais ou menos como as ondas, enrolam e rebentam, mas depois voltam para trás. Acabamos sempre por ficar no mesmo sítio!