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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2010
Ironia Pois que hoje, dia 25 de Dezembro de 2010, os meus escritos neste blogs poderiam ser os mesmo de há um ano atrás: http://metaforadospensamentos.blogspot.com/2009/12/renegar.html http://metaforadospensamentos.blogspot.com/2009/12/hapiness.html
"This is the end Beautiful friend This is the end My only friend, the end Of our elaborate plans, the end Of everything that stands, the end No safety or surprise, the end I'll never look into your eyes...again Can you picture what will be So limitless and free Desperately in need...of some...stranger's hand (...) This is the end, Beautiful friend This is the end, My only friend, the end It hurts to set you free But you'll never follow me The end of laughter and soft lies The end of nights we tried to die This is the end"
A mim aptece-me isto!
Não sei se sou eu ou outra. Não sei se este deserto de lágrimas me pertence. Sei que me sinto perdida no universo que é o meu quarto. Sei que é sempre ou nunca. Sei que os dias perderam as horas. Sei que os segundos desapareceram. Na intermitência do meu pensamento surgem fragmentos. Fragmentam-se momentos. Fragmenta-se a vida. Esquecem-se fragmentos. Fragmento este momento. Enumeram-se as palavras. Modificam-se as frases. O texto difere. O sentido mantém-se. Agora: Sou esta e não outra. Sou a pedra da calçada que não chora. Sou a pedra que é pisada e ali fica. E, fico ali imóvel, Ao sabor do tempo e das pessoas. Aceito. Sou uma parte ínfima do universo. Estou à mercê do caos, do efeito borboleta. Uma borboleta bate as asas. Já sou a outra. O desencadeamento desenfreado de reacções. A tua reacção. A minha inércia. A minha paixão. E se não fosse tudo isto no universo do meu quarto: Não seria tudo isto.
Não o sei explicar, nem quero, mas precisei de marcar uma data. Não sei se é uma espécie de preparação psicológica ou apenas uma parvoíce, mas precisar de marcar o exacto momento em que vou deixar de ser fraca e dizer-te tudo o que sinto! (alguém me explica porque não consigo pôr títulos nos posts?)
Mãe, eu cresci Mãe, continuo pequena. Mãe, abraça-me. Quero parar de sentir que estou e estarei sempre sozinha. Mãe, ajuda-me. Mãe, sou tão fraca. Quero sair daqui. Não quero continuar a olhar-te e a ter saudades. Quero que este aperto termine. Não quero que venhas ter comigo só quando sofres. Quero dizer-te bom dia a sorrir. E sinto... Sinto que nunca mudará. Mãe, tira-me daqui. Serei sempre a que está aqui e nunca a que vai contigo. Serei sempre a que não quero ser. E tu não vês! Não vês ou não queres ver... Mas se visses, mudava? Os meus sonhos são simples alinhavos São meros rascunhos Que se apagam com o passar da borracha E se os desse a conhecer nem rascunhos seriam E tu teimas em não ver Teimas em gostar apenas E eu queimo as folhas de rascunho E tu tiras as linhas que eu alinhavei. Não, não sou aquela que pensas Não, não me deito como pensas Tenho frio e sou pequena A chuva não me basta Preciso de vento A janela não me trás nada disso: Só a no