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A mostrar mensagens de maio, 2011

Coisas Cool

Fecham-se as cortinas, desliga-se o interruptor e contam-se histórias. E por entre horas demasiado finas, sem qualquer tipo de favor, ele interrompe-me as minhas memórias.

É uma cena tipo Voodoo

depp e moss

Ou lá o que é isso

Está em todo o lado: na entrada para ao metro ao pé de casa, na mortalha com que enrolo o cigarro, nos decilitros de vinhos do porto que bebo, nas longas e nas curtas, nos passos, na chama da vela, na droga, nos olhares envergonhados e nos olhares sedutores, na janela do prédio em frente, no saco de plástico que dança a par com o vento, nas folhas que caem, nos raios de sol, no arrepio que o frio provoca, nos sonhos, nas realidades inventadas, nas palavras e nos frisos das janelas. Não existiria como o conheço se não estivesse em todo o lado. Não é uma espécie de Deus, mas sinto-o até nos perfumes. Seja rosmaninho, lavanda, baunilha ou chanel nº5. Está nos almoços divertidos e nos jantares depressivos. Está no dia de hoje e estará no de amanhã. Vai-se transformando. Ora está em ti e deixa de estar para passar para ele. Ou pertence-vos aos dois. Ou a nenhum. Nunca cessa. O amor nunca acaba.

Old

Troco o teclado gasto do portátil pelas teclas gastas de uma máquina de escreve antiga. Dá-me uma máquina fotográfica analógica e vamos de barco até ao Brasil.  Acende uma vela, apaga a luz e conversa comigo o resto da noite.  Manda-me uma carta de amor e esquece os e-mails.  Vamos ser felizes.