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Ou lá o que é isso

Está em todo o lado: na entrada para ao metro ao pé de casa, na mortalha com que enrolo o cigarro, nos decilitros de vinhos do porto que bebo, nas longas e nas curtas, nos passos, na chama da vela, na droga, nos olhares envergonhados e nos olhares sedutores, na janela do prédio em frente, no saco de plástico que dança a par com o vento, nas folhas que caem, nos raios de sol, no arrepio que o frio provoca, nos sonhos, nas realidades inventadas, nas palavras e nos frisos das janelas.
Não existiria como o conheço se não estivesse em todo o lado. Não é uma espécie de Deus, mas sinto-o até nos perfumes. Seja rosmaninho, lavanda, baunilha ou chanel nº5.
Está nos almoços divertidos e nos jantares depressivos. Está no dia de hoje e estará no de amanhã.
Vai-se transformando. Ora está em ti e deixa de estar para passar para ele. Ou pertence-vos aos dois. Ou a nenhum.
Nunca cessa.
O amor nunca acaba.

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