Pois que nada que dure, ou que, durando,Valha, neste confuso mundo obramos,E o mesmo útil para nós perdemosConosco, cedo, cedo.O prazer do momento anteponhamosÀ absurda cura do futuro, cujaCerteza única é o mal presenteCom que o seu bem compramos.Amanhã não existe. Meu somenteÉ o momento, eu só quem existeNeste instante, que pode o derradeiroSer de quem finjo ser?
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